“Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus.” Mt 5.8
Os olhos que contemplam a Deus não são os nossos olhos carnais, mas os olhos do coração (Ef 1.18). A revelação não está atrelada à nossa mente. A visão profética não está condicionada à quantidade de informações que acessamos. Antes, a visão está totalmente atrelada com o coração, isto é, com o nosso homem interior (Ef 3.16).
O coração é a fonte de toda ação. Logo, se tenho um coração puro, eu produzo obras de justiça e os olhos do meu interior se voltam a buscar a face do Deus vivo. O coração puro é aquele que tem o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus (Fl 2.5) e que produz as mesmas obras justas que Ele. Jesus, aquele que foi predito como o Profeta (Dt 18.18), foi sem dúvida o maior vidente que pisou nesta terra. Como sabemos, Ele não podia fazer nada de Si mesmo, mas apenas o que via o Pai fazer (Jo 5.19), porque nunca existiu nem existirá um homem com o nível de Sua pureza.
“Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou MANSO e HUMILDE DE CORAÇÃO, e vocês encontrarão descanso para as suas almas.” Mt 11.29
Mansidão e humildade são fundamentos do coração do Filho de Deus, que é a expressão máxima do amor. A mansidão está relacionada ao modo como reagimos às questões da vida; fala de um tipo de ordem nas emoções que aumenta a nossa habilidade de acessar Deus. A humildade, por sua vez, está relacionada à forma como agimos, à nossa conduta de vida. Como sabemos, o Pai ama os Seus filhos e, por isso, tem prazer em Se revelar a eles (Jo 5.20). O que precisamos fazer é abrir os olhos do nosso homem interior e nos voltar para o Senhor com coração manso e humilde.
“Ó SENHOR, abre os olhos destes homens para que vejam.” 2Rs 6.20